Leonel da Mata e Guilherme Coelho em
Histórias de pescador
Será que tudo que eles contam é mentira?
Moço, quando eu cheguei aqui, isso aqui tudo era muita terra e pouco mato. Tudo seco, galhos contorcidos, não tinha uma vivalma. Tinha uns bichinhos aqui, outros acolá. Bem diferente da cidade grande, de onde eu tinha vindo.
Mas você não nasceu aqui, criatura?
Com a graça de Deus e do Senhor Jesus Cristo! Mas, quando menino vira homem, é preciso tentar a sorte em outra cidade. E foi o que eu fiz.
E lá, você encontrou a tal sorte?
Encontrar, eu encontrei, mas ela não quis conversa comigo! Então, voltei pro sertão!
E uma coisa eu te digo: o meu sertão nunca me decepciona. Chegando aqui, ele me apontou o caminho certeiro que eu deveria seguir!
Te iluminou até os pedaços de terra onde você iria criar os peixes?
Não, me iluminou até o carrinho de sorvete.
Sorvete? Não tô entendendo mais nada!
É simples: cheguei na minha cidade e virei vendedor de sorvete!
Mas não era de peixe?
Depois! Um dia, enquanto eu vendia sorvete na pracinha, eu ouvi de longe o carro de som avisando que ia ter uma palestra sobre piscicultura. Larguei o carrinho, casquinhas, o sorvete, tudo! E lá fui eu aprender como vender meu peixe!
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Chegando lá o palestrante perguntou: o senhor já tem o quê?
E o que você respondeu?
Ora, respondi: só vontade!
E é com ela que até hoje tiro 400 kg de peixe todo dia pra vender nas minhas 3 lojinhas! Um dia, a nossa história devia ser contada! Aliás, por que o senhor não escreve? Sei muito bem que o senhor era homem de escrita!
Ih, Guilherme, isso foi em um passado distante. Larguei caneta e profissão, e fui ensinar o pessoal da capital a comer peixe!
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Quando eu vi, Brasília toda tava degustando das minhas tilápias! São 500 refeições por dia, meu amigo! Em média, 40 a 50 toneladas por mês.
É peixe pra dar e vender!
E fugir!
Fugir? Como assim?
Quando comecei com meus tanques, um peixe me desafiou.
Eu tava sossegado na beira do rio, eu, os peixes e a brisa do vento. Foi quando meu anzol foi fisgado! Mas o peixe era tão danado, que quebrou a minha varinha e saiu tanque afora. E Eu não deixei por menos, não! Tirei minha roupa e mergulhei.
E pegou o peixe?
Mas é claro! E não era qualquer peixe, não! Ele era enorme!
Minha nossa, o que era?
Um pacu! De uma tonelada!
De quanto?
Tô brincando! Mas era grande: tinha 800 gramas. E não é que ele me deu sorte?! Depois disso, mais de 10 mil peixes agora nadam nos meus tanques!
É um desafio todo dia, mas a gente gosta! E por falar em desafio, é hoje que você pega um peixe maior do que o meu?
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Mas isso eu faço é todo dia!
Sabe o que essa conversa tá parecendo?
Mais uma história de pescador!
Fim.
Essa história se passa entre o sertão e o cerrado, onde Guilherme Coelho e Leonel da Mata se encontram para conversar e trocar experiências sobre uma paixão em comum: a piscicultura. Entre descobertas e desafios, os nossos protagonistas ensinam como é fundamental acreditar e trabalhar em busca da realização dos sonhos.
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